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A Vigilância Epidemiológica de Nova Serrana apresentou esta semana o resultado do LIRAa (Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti), referente a pesquisa realizada do dia 24 ao dia 28 de Janeiro de 2022. O resultado de IIP foi de 7,6%: o que caracteriza aumento nos casos, se comparado aos números de janeiro de 2021.

 Segundo a coordenadora da vigilância epidemiológica Idália Carneiro, o número alto do Índice de Infestação Predial (IIP), é advindo do igualmente alto número de focos encontrados em diversos imóveis. Outro fator que contribuiu para o aumento do índice foi a realização do LIRAa, num período posterior a intensas chuvas no município.

A Secretaria Municipal de Saúde, juntamente com a Vigilância Epidemiológica está implementando o Plano Municipal de Contingência das Arboviroses 2022, e no dia 17 de fevereiro, às 14h fará uma reunião com o Comitê Municipal de Contingência das Arboviroses, para apresentação da situação epidemiológica local. No encontro também serão discutidas as ações pertinentes a cada segmento para conter uma possível epidemia de dengue em Nova Serrana.

 A secretaria de Saúde e a Vigilância Epidemiológica conclamam a população a aderir aos cuidados dentro e fora do seu imóvel.
 Mesmo que o resultado da pesquisa tenha sido alto também em virtude das chuvas, a falta de atenção e o cuidado devido por parte dos moradores têm grande peso nestes números.

A coordenadora ressalta e insiste na importância da participação da população no combate ao mosquito que causa as doenças dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela, a partir da observação e eliminação de eventuais dos seus focos. “Trabalhar para o combate à dengue vai além da ação dos agentes: precisamos e muito do comprometimento da comunidade, que deve manter todos os cantos das residências livres de possíveis locais propícios à proliferação dos mosquitos”, enfatiza Idália.

Ela lembra ainda que o trabalho de combate à dengue é diário e contínuo. “Toda semana o morador deve tirar dez minutos do seu tempo para conferir os locais que possam acumular água parada, evitando assim a proliferação do mosquito no local”, salienta a coordenadora.