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O combate ao mosquito transmissor da dengue (zika e Chikungunya), o Aedes aegypti, é uma guerra sem trégua para os agentes da Vigilância Epidemiológica. Após o resultado nada satisfatório do último LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti), de 4,6% (alto risco), os trabalhos dos profissionais se intensificaram. A missão é buscar os focos do mosquito onde quer que eles estejam, ao mesmo tempo em que num trabalho de constante conscientização, tentam convencer a população a fazer a sua parte na luta contra as doenças e seu transmissor.

No último sábado, dia 9 de dezembro, praticamente todo o efetivo da Vigilância Epidemiológica esteve realizando um intenso trabalho de combate à dengue no bairro José Silva de Almeida. Nesse dia, 28 agentes fizeram visitas aos imóveis para eliminação de focos, coletas de amostras, tratamento focal e remoção de lixos diversos; tais como plásticos, garrafas de vidro, móveis e utensílios descartados.

Nessa ação, a Vigilância levou consigo um Laboratório itinerante, montado na rua principal do bairro, onde as amostras foram examinadas e os resultados entregues imediatamente aos moradores; confirmando a presença de focos do mosquito Aedes aegypti no imóvel específico.
 
 
O momento pede uma grande união de forças

Essa força tarefa, além da ação de eliminação de focos, tratou de reforçar aos moradores do bairro da importância dos cuidados diários e permanentes no combate ao mosquito.

A coordenadora da Vigilância, Idália Carneiro, participou de todo trabalho realizado, acompanhada do presidente da associação de moradores, que deu todo apoio necessário para a realização da ação.

Segundo ela, foi identificada uma quantidade preocupante de amostras positivas, o que serve como alerta para todos os moradores do José Silva. Ela diz que é muito importante neste momento que todos reforcem os cuidados, pois o risco é intenso de uma epidemia localizada.  

Ela reforça que os resultados da pesquisa serão repassados ao setor de Atenção Primária da Saúde, para o PSF de referência do bairro e, consequentemente, para os Agentes de saúde, para que estes, tendo em mãos os resultados do trabalho, possam contribuir, reforçando com os moradores as ações diárias necessárias para combater os focos de mosquitos no José Silva de Almeida.