Promover a inclusão social e garantir alimentação saudável para comunidades em situação de vulnerabilidade social. Estes são apenas alguns dos benefícios das hortas comunitárias mantidas pela prefeitura de Nova Serrana. Além do fornecimento dos materiais necessários para o cultivo, a partir de deste ano, a Secretaria de Meio Ambiente revitalizará e acompanhará de perto os espaços, oferecendo orientações técnicas para os produtores.
Atualmente, são duas hortas mantidas pela prefeitura, uma no bairro São Geraldo e outra no Concesso Elias. Os espaços são cuidados por moradores, principalmente famílias em situação de vulnerabilidade social e de baixa renda e pessoas em tratamento de saúde e psicológico. Nas hortas são cultivadas cerca de 30 hortaliças, legumes e frutas usadas para subsistência e renda extra das famílias beneficiadas.
Além das sementes, adubos e água fornecidos pela Prefeitura, a Secretaria de Meio Ambiente passará a dar orientações técnicas para os cultivadores e desenvolver projetos para melhorar as condições do solo.
Um dos projetos visa ensinar os moradores a forma adequada de adubar e fazer a manutenção do solo. “Também estamos pensando em implantar o que chamamos de ‘compostagem’, que é a criação de adubos com a reutilização da matéria seca retirada da própria horta”, conta o Técnico em Agropecuária da Secretaria de Meio Ambiente, Ramon da Silva, que acompanhará as hortas a partir deste ano.
As hortas comunitárias de Nova Serrana são divididas por “lotes”, que foram demarcados na época da criação das mesmas. Atualmente, não há lotes disponíveis, mas as famílias interessadas podem procurar a Secretaria de Meio Ambiente para entrarem na lista de espera.
Biodecompositores
Ainda segundo Ramon, a Secretaria de Meio Ambiente de Nova Serrana está estudando a implantação de biodecompositores em escolas e creches da cidade, a fim de aproveitar a matéria orgânica produzida e descartada e reutilizá-la como adubo. “Nossa intenção é instalar um biodecompositor em cada escola e creche da cidade e estamos verificando o custo disso. Esse material pode abastecer tanto as hortas das próprias escolas como as hortas comunitárias, explica Ramon”.
O projeto já foi aprovado pela Secretaria de Educação, que fornecerá os recursos para a construção dos biodecompositores e aguarda levantamento dos custos e materiais necessários, que está sendo feito pela Secretaria de Meio Ambiente.