No dia 19 deste mês, a secretaria de Saúde, representada pela Coordenadora de Vigilância Epidemiológica Idália Carneiro e pela Coordenadora da Vigilância Sanitária, Mariângela Correa Lemos, reuniu-se com diretores de todas as escolas da rede municipal para discutir estratégias e orientar os profissionais de Educação sobre o surto da síndrome conhecida “Pé, Boca e Mão”. A ideia da reunião foi a de esclarecer aos diretores e diretoras que a síndrome é sazonal e que, mesmo que detectado um aumento de casos, não há motivo para alarde. Idália reforça que a volta às aulas pode estar relacionada com o número crescente de casos da Síndrome. As profissionais sugerem que haja calma no enfrentamento e que, assim como diversas outras doenças sazonais, a higienização é a melhor solução.
Na reunião, ficou claro que entre as diversas formas de combate, limpar as superfícies e artigos (incluindo brinquedos), bem como manter o asseio das crianças, estão entre as principais e mais importantes ações. Idália conta ainda que, caso a criança apresente um quadro de febre ou outros sintomas (tais como feridas nas mãos, boca e pés – daí o nome da síndrome), o melhor é ficar em casa para não contaminar as demais crianças.
As coordenadoras salientaram aos diretores que a doença acomete crianças de até cinco anos, sendo raros os casos de crianças mais velhas e/ou adultos a contraírem: não há risco para a saúde das gestantes, caso alguma contraia a síndrome. A higienização é vital sempre, e especialmente quando a criança usar o banheiro, o trabalho de higienização deve ser em tempo hábil. “No caso de fezes, o banheiro deve ser higienizado de imediato. E, mesmo que as feridas já estejam curadas, a criança ainda pode transmitir a doença.”, concluiu Idália.