O LIRAa (Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Aeds aegypti), realizado entre os dias 21 e 24 de agosto, apresentou um resultado menor do que todos os levantamentos feitos nos últimos três anos: 0,9%. De janeiro de 2021 até este mês, o setor de Endemias da Secretaria de Saúde de Nova Serrana realizou 10 levantamentos. Todos tendo como resultado médio ou alto risco.
O levantamento de janeiro deste ano foi o mais alarmante, quando o índice de infestação em Nova Serrana atingiu a marca de 11%; situação que exigiu do Comitê de Combate às Arboviroses a criação de campanhas e ações de emergência com a missão de diminuir a incidência de focos do mosquito Aedes-aegypti (responsável pela transmissão da dengue). De acordo com o resultado do último levantamento, encerrado dia 24, o IIP (Índice de Infestação Predial), o resultado foi de 0,9%, com predominância de focos no Grupo C 56,3% (depósitos fixos, tanques, depósitos em obras, borracharias, hortas, sanitários em desuso, piscinas não tratadas, e caixa de inspeção). Em seguida ficou o Grupo D2 31,3% (lixo, recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios, ferros velhos, recicladoras e entulhos). Seguido do Grupo A2 12,5% (depósitos ao nível do solo e consumo doméstico [barril, tonéis, tambor, tanque e cisternas]).
As importantes ações do Comitê de Combate às Arboviroses
O Comitê de Combate às Arboviroses é formado pela coordenação de Endemias, por servidores de demais secretarias da administração pública e de representantes de diversos segmentos da sociedade civil organizada. Ele se reúne uma vêz por mês ou extraordinariamente quando necessário.
O LIRAa realizado em janeiro de 2023, que apresentou o maior índice dos últimos três anos (11%) acendeu um sinal de alerta e forçou o comitê a pensar em ações e campanhas mais eficazes e emergenciais no combate à doença e, consequentemente, ao mosquito transmissor.
Imediatamente, após uma reunião, da qual, dada a relevância da situação, o prefeito fez questão de participar, foi colocada nas ruas uma série de ações envolvendo, além da secretaria de Saúde, o Sindinova, o CDL e a Credinova.
O combate deve continuar
Independentemente de resultados (bons ou ruins) a Vigilância Epidemiológica, juntamente com a Mobilização em Saúde, está em ação permanente, realizando eventos e palestras nas escolas municipais e estaduais com o tema Dengue. A Vigilância também tem unido forças com a secretaria de Desenvolvimento Social no atendimento a famílias em situação de vulnerabilidade social. Juntamente com a Atenção Primária, da secretaria de Saúde, vem implementando ações do Programa Saúde na Escola. E, por fim, a coordenadoria mantém ativa, em parceria com o Sindinova, a realização de palestras aos proprietários e funcionários das empresas do polo calçadista.
Vale lembrar que a Epidemiologia também trabalha em conjunto com a Secretaria de Obras na coleta de materiais inservíveis de imóveis, com o caminhão cata treco, na zona urbana e rural e em ações educativas em parceria com a secretaria de Meio Ambiente.
A sua participação no combate é muito importante
A população deve ficar atenta, pois com o início do período chuvoso os dados podem mudar a qualquer hora: e para pior. Todas as orientações e cuidados devem permanecer diários e contínuos, tanto dentro como nas imediações do seu imóvel. Um descuido é suficiente para que o mosquito realiza nova postura, que com a chegada das águas das chuvas terão suas larvas desenvolvidas muito rapidamente.
É importante que continuemos cientes de que a dengue provoca adoecimento e morte.
Sejam parceiros, tanto setores públicos e privados no combate ao mosquito. O dever é de todos.
Abaixo relação resultados dos LIRAas dos últimos três anos:
Resultado LIRAa 2021 |
Resultado LIRAa 2022 |
Resultado do LIRAa2023 |
Janeiro 6,9% Alto Risco |
Janeiro 7,6% Alto Risco |
Janeiro 11,2% Alto Risco |
Março 8,4% Alto Risco |
Maio 3,7% Médio Risco
|
Maio2,1% Médio Risco |
Outubro 5,1% Alto Risco |
Julho 2022 1,2% Médio risco |
Agosto 0,9% Baixo Risco |
|
Outubro 2,8 Médio Risco |
|
O resultado foi de IIP 0,9%. Sendo a predominância de focos no Grupo C 56,3% : os depósitos fixos , tanques, depósitos em obras, borracharias, hortas, sanitários em desuso, piscinas não tratadas, e caixa de inspeção. Em seguida o Grupo D2 31,3% : lixo (recipientes plásticos, garrafas , latas), sucatas em pátios, ferros velhos, recicladoras e entulhos. Seguido do Grupo A2 12,5%: depósitos ao nível do solo: consumo doméstico, (barril, tonéis, tambor, tanque, cisterna).
Bairros onde foram identificados focos:
Estrato 1 |
Estrato 2 |
Estrato 3 |
Estrato 4 |
Planalto
|
Mariana Martins |
São Sebastião
|
Industrial José Silva de Almeida
Cidade Nova
|
Esplanada
|
Novo Horizonte
|
Maria José do Amaral
|
Santa Luzia II
|
|
Maria Luiza
|
|
São Geraldo
|
|
Dom Bosco
|
|
Cidade Nova
|