O Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa) realizado em Nova Serrana no mês de outubro apontou índice de infestação de 2,2%. Apesar das ações de intensificação de combate ao mosquito e de eliminação aos focos, o número ainda está acima do preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 1%.
A maioria dos focos (74,4%) foi encontrada em locais como tambor e tonel de água, tanques e em materiais de construção; 33,3% foram encontrados em vasos, frascos, pingadeiras, bebedouro de animais, pratos e recipientes instalados atrás de geladeiras. Os ralinhos de banheiro, latas, lages e calhas foram responsáveis por 22,2% dos focos e 17,6% foram localizados em lixos, garrafas e entulhos.
O relatório ainda apontou que 90% dos bairros do município encontra-se em situação de risco.
Os bairros de situação de maior alerta são: Planalto, Amaral, Campo Belo, Concesso Elias, Esplanada, Jeferson Batista, Fabio Aguiar, Mariana Martins, José Bentinho, Maria José do Amaral, Fartura, Frei Paulo, Marisa, Centro, Gumercinda Martins, Morada do Sol, Vila Ozanan, São Geraldo, Bela Vista, Vila Operária, André de Freitas, Capão, Boa Vista e Gamas.
O coordenador do Setor de Endemias, José Wilson, afirma que apesar do índice ainda não estar no patamar ideal, a secretaria de Saúde está intensificando o combate ao mosquito. “Temos realizado ações de intervenção e intensificação de visitas domiciliar, mutirão de limpeza em parceria com setor de obras e reuniões e discussões de ações intersetoriais através do Comitê Interinstitucional de combate a Dengue, Chikungunya e Zika Vírus. Além disso, temos desenvolvido ações de mobilização e palestras em empresas, escolas, CEMEIs e Unidades de Saúde, e intensificado os trabalhos aos sábados com o resgate de imóveis fechados e implantação do selo de qualidade para avaliação dos imóveis. .
Vale ressaltar que a prefeitura está executando a Lei dos Lotes Sujos e mais de 300 lotes já foram limpos após o início das notificações.
Comparação entre os depósitos predominantes dos últimos três levantamentos
Janeiro - 2017
45,7% - Tambor, ralinhos de banheiros, latas, Lages, calhas, tanques, outros.
33,3% - Vasos, frascos com água, pingadeiras, recipiente atrás de geladeira, bebedouro de animais, resto de material de construção, pratos...
20,8% - Lixo, plástico, garrafas, latas, entulhos
17,1% - Caixa d’água ligada a rede de deposito elevado
15,4% - Pneus, e outras matérias rodantes;
15,4% - Deposito ao nível do solo: consumo domestico; tambor com água, tonel, tanque, deposito com água para material de construção de imóveis e outros.
Março – 2017
40% - Tambor, ralinhos de banheiros, latas, Lages, calhas, tanques, outros.
30% - Vasos, frascos com água, pingadeiras, recipiente atrás de geladeira, bebedouro de animais,resto de material de construção, pratos...
10% - Lixo, plástico, garrafas, latas, entulhos
0,25 - Caixa d’água ligada a rede de deposito elevado
17,5% - Consumo domestico; tambor com água, tonel, tanque, deposito com água para material de construção de imóveis e outros.
Outubro – 2017
71,4%% - Deposito ao nível do solo: consumo domestico; tambor com água, tonel, tanque, deposito com água para material de construção de imóveis e outros.
33,3% - Vasos, frascos com água, pingadeiras, recipiente atrás de geladeira, bebedouro de animais,resto de material de construção, pratos...
22,2% - Tambor, ralinhos de banheiros, latas, Lages, calhas, tanques, outros.
17,6% - Lixo, plástico, garrafas, latas, entulhos...