Os números da Dengue neste ano ultrapassaram o limite do aceitável, se comparado aos resultados anteriores, que ano após ano vem vitimando milhões de pessoas e levando milhares à morte. Ano passado o país registrou mais de um milhão e quatrocentos mil novos casos e provocou a morte de mais de mil pessoas.
Em todo o território nacional, municípios têm desenvolvido verdadeiros planos de guerra contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti e muitas cidades já decretaram situação de emergência.
Nova Serrana detecta aumento incomum de notificações
Em Nova Serrana a situação não difere do resto do país e, de acordo com o último LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti), que apontou uma situação de alto risco, o momento é preocupante. O resultado (de mais de 11,2%) coincide e confirma a quantidade de casos detectados na cidade.
Para se ter uma ideia do tamanho do problema, segundo o levantamento da Vigilância Epidemiológica, os casos de notificação apresentaram números alarmantes nas primeiras nove semanas do ano: na primeira semana do mês de janeiro foram apenas quatro casos; esse número foi a 130 na sexta semana do ano, e na nona semana já chegava a 171 notificações. Recém entramos no mês de março e Nova Serrana já registra 734 casos de dengue.
O trabalho da epidemiologia
As ações de combate por parte da prefeitura continuam e o setor de endemias está com toda a equipe nas ruas para alertar, visitar as casas e eliminar focos do mosquito e em alguns casos através do uso de bombas costais nos locais de maior incidência de focos e casos.
É muito importante que toda a população se junte a essa batalha contra a proliferação do Aedes Aegypti, evitando assim que mais pessoas contraiam as doenças causadas por ele: dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela.
Reunião com o prefeito
Nesta semana houve uma reunião do prefeito com a coordenadora da Epidemiologia, Idália Carneiro, e com a secretária de Saúde de Nova Serrana, Glaucia Sbampato. Na pauta da reunião o preocupante quadro da dengue em Nova Serrana. Um quadro que, não só tem colocado em risco a vida da população (especialmente as gestantes, crianças e idosos), como pode agravar se a quantidade de casos aumentarem, podendo colapsar o sistema de saúde municipal.