Membros do Núcleo de Direitos Humanos e Políticas Públicas da secretaria de Desenvolvimento Social realizaram uma blitz educativa ontem (6), para chamar a atenção para a Campanha do Laço Branco e para o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, instituído no Brasil, pela Lei nº 11.489/2007.
A ação contou com a parceria do CRAS Renivaldo Gomes, da Guarda Municipal e do Departamento de Trânsito.
Na ocasião foram entregues folhetos explicativos sobre a origem da data, os tipos de violência contra a mulher tipificados na Lei Maria da Penha, exemplos de como os homens podem ajudar no enfrentamento à violência contra as mulheres e os canais de denúncia, caso alguma mulher esteja em situação de violência.
Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres
A data de 06 de dezembro remete a um evento ocorrido em 1989, em Montreal, no Canadá, quando Marc Lepine, de 25 anos, invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica. Ele ordenou que os homens se retirassem e começou a atirar, assassinando 14 mulheres. O rapaz suicidou-se em seguida. Marc deixou uma carta justificando o ato: não suportava a ideia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente masculino.
O crime mobilizou a opinião pública do país, promoveu um debate sobre desigualdades entre homens e mulheres e motivou um grupo de homens canadenses a criar a Campanha do Laço Branco (White Ribbon Campaign), para dizer que existem homens que cometem a violência contra a mulher, mas existem também aqueles que repudiam essa atitude. O laço branco foi adotado como símbolo e lema de jamais cometer um ato violento contra as mulheres e de não fechar os olhos frente a essa violência.
Homens no combate à violência contra as mulheres
Os homens tem um papel importante no combate a violência doméstica, atitudes simples podem contribuir na reflexão sobre o tema e evitar que a violência se agrave. Veja alguns exemplos:
Canais de denúncia
Existem vários canais para denúncias de situações de violência contra as mulheres. A denúncia pode ajudar a salvar vidas.