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MAR
08
08 MAR 2021
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
8 de março: Dia Internacional da Mulher
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No Dia Internacional da Mulher a Prefeitura de Nova Serrana homenageia todas aquelas que ajudaram a construir a Cidade que mais cresce em Minas Gerais:

 

 

Mulher

O dia da mulher deveria ser todo dia. E é todo dia. Mas nesse dia somos lembradas de algo.

Da nossa coragem, da nossa força, da nossa determinação. Da busca por justiça, por igualdade.

Algo corre em nossas veias diariamente. A vontade de mudança, a esperança por dias melhores, por dias seguros.

Ser mulher é grandioso, pois estamos destinadas a coisas grandes.

Nossas lutas são diárias, assim como nossas dores e nossos medos.

Nós somos mulheres. Somos perseverantes. Somos aquilo que queremos ser. Somos mais do que pensamos, e conquistaremos mais do almejamos.

Nesse dia da mulher lembre-se, sua luta não é em vão.

Até porque nós lutamos hoje, para conquistar um amanhã melhor. Para todas nós.

Seja sempre você mesma.

Recomece quantas vezes precisar, sua força vai muito além do que minhas palavras podem expressar.

Amanda Leandro

 

 

 

Mulher Flor que Brilha

Vamos falar aqui sobre a mulher, a mãe, a esposa, a avó, a filha, a tia, a dona de casa, a trabalhadora que cumpre horário e dupla jornada, a motorista particular... 

Em geral, sobre todas nós mulheres. 

Vejam como nós somos completas e dizem que somos o sexo frágil. Onde?

Fazemos várias coisas ao mesmo tempo, somos multifunções em período integral e doadoras de amor.

Também, na maioria das vezes, esquecemos até de nós mesmas, fico pensando como podem tratar mal nós mulheres? Esta  violência não deveria existir...

A Mulher é forte, mas delicada, insegura, mas em alguns momentos são poderosas.

As mulheres das últimas gerações são realmente empoderadas e sabem o que querem e lutam pelos seus objetivos, disputam ombro a ombro com homens no mercado de trabalho, embora ainda haja a desigualdade salarial, mas nem assim esmorece.

Mulheres assim são joias raras, brilham quando tentam ofuscá-las, pois têm luz própria. Deus as fez assim...

O dia da mulher é  todo dia, o ano inteiro, mas é  durante essa semana que todos só  têm olhos para elas.

Deus abençoe todas nós, mulheres.

Nádia Santos 

 

 

Mulher Moderna

Há não muito tempo, em um reino distante, vivia uma linda princesa, sensível e radiante. Sua beleza encantava a todos, sendo transmitida principalmente pelo brilho dos seus olhos, aquele brilho que somente as pessoas sonhadoras possuem.

Gostava de cuidar do seu jardim, das suas flores e dos bichos que tanto a amavam, pois inundava amor por onde passava.

Adorava ler livros que contavam histórias incríveis,  transportando-a para outro mundo, onde  viajava sem hesitar. A nossa heroína não tinha carruagem, era tão diferente que dirigia o seu próprio carro, o seu castelo era um apê e trabalhava para pagar suas próprias contas e as parcelas do financiamento do seu automóvel.

Os anõezinhos da nossa história eram dois cãezinhos muito simpáticos que faziam tanta festa quando ela chegava em casa , que os vizinhos ficavam muito bravos com seus latidos.

Um certo dia, apareceu um moço muito bonito, dizia ser um príncipe  e se mostrou um verdadeiro cavalheiro. Era cheio de atenção, romantismo, poemas e músicas para conquistar a nossa princesa. Mas com o passar do tempo queria que a  nossa heroína deixasse sua essência e mudasse, conforme o seu agrado.
Ficava muito chateado toda vez que o desagradavam e a nossa princesinha acabava deixando de fazer o que gostava para agradá-lo.

Um dia, a princesa acordou, se olhou no espelho e não se reconheceu. Não era mais a sua imagem que estava refletida no espelho, era alguém desconhecida e se assustou.

Decidiu então que seria a autora de sua própria história. Fez compras, fez amigos, viajou, dançou sozinha na chuva e voltou a ser ela mesma, sempre.

Elisângela Trevellin

 

 

 

 

Possibilidades

À soleira, Amália vigiava a rua pensativa quanto as suas possibilidades. Limitavam-na, bem sabia ela; desqualificavam-na pelo seu sexo e obrigavam-na a acreditar que seu ser feminino era delicado e sensível, desprovido de qualquer manifestação de força ou de intelecto excepcional.

Amália tinha em si um sonho no qual alimentava sua alma otimista. Tinha em si a esperança de que sua história seria narrada em papéis brancos e contada da forma que lhe conviesse. Ela era a autora da sua própria vida; a protagonista da sua jornada da heroína.

Ela sentia o anseio de ser independente; feliz nos caminhos que haveria de trilhar. Queria sentir a liberdade assoprar os cabelos, arrepiar a pele e aquecer o coração. Queria ter realizações que a fizessem se sentir útil e ter a responsabilidade de uma grande aventura. No entanto, queriam-na monótona, comum, trivial. Queriam-na como uma boneca de porcelana a ter seus cachos penteados por mãos desconhecidas; tinham-na como Maria e necessitavam-na para cobrir a todos com seu manto sagrado.

A tudo Amália via com a perspectiva maçante como é de esperar a uma alma livre. Planejavam sua vida; arranjavam casamento com algum “bom partido” e visualizavam um futuro no qual ela estaria rodeada por pimpolhos rechonchudos, de bochechas coradas e carnudas, sujos da terra da brincadeira. Ela tinha que ser mãe. Tinha que ser boa esposa. Precisava fazer seu papel conforme o texto escrito para si.

Ensaiaram-na para a vida: “seja amorosa, seja delicada, seja educada”; “não fale alto, não olhe para dentro dos olhos dos homens, não sorria muito”; “isso é de menina”; “isso não é para ti”; “senta-te como uma moça”; “traje-te com decoro”.

Por sua vez, Amália desdenhava de tudo o que queriam para ela e repudiava as regras de valores insuportáveis. A felicidade é possível de muitas formas, e o dela era um em que poderia ser desprovida de um matrimônio por conveniência social e de condutas que a limitavam a um vazio existencial.

Ela sabia que suas possibilidades de vida eram inúmeras. Não queria e não poderia se restringir ao convencional, tampouco ao que agradaria aos outros.

Amália era uma mulher de grandes qualidades, de complexidades singulares, de personalidade mutável. Determinada, não seria o que os outros exigiam de seu ser. Amália seria a mulher a quem as outras poderiam ter como inspiração.

— Boas tardes, moça Amália. — O senhor que a avistou a soleira foi-lhe cordial. Sorriu-lhe educado e estendeu-lhe a mão em cumprimento. — O que farás hoje?

Apertando a mão do outro e retribuindo o sorriso singelo, Amália limitou-se a responder:

— O que me apetecer.

Jéssica Mamede

 

 

 

Tudo é assédio

No trabalho, um colega chegou revoltado com a filha adolescente. Eles haviam parado numa farmácia e ela o acusou de assédio porque ele chamou a atendente de linda.

— Foi só um elogio! A moça até gostou, agradeceu — ele contou, indignado — Mas, segundo a Luísa, hoje em dia um homem não pode mais ser simpático. Tudo é assédio!

A fala dele me lembrou de um outro colega no meu antigo trabalho, um senhor que limpava minha sala. Estava às beiras de se aposentar, tinha idade para ser meu avô, mas continuava no batente. Era muito querido pelos demais funcionários. Simpático, costumava me fazer elogios. Educada, eu agradecia.

Com o tempo, ele passou a fazer a limpeza no horário de almoço. Eu era única que almoçava na firma, então, das 12 às 14 horas, estava sempre sozinha. A gente conversava. Eu oferecia comida a ele e perguntava por sua esposa e filhos. Ele, muito simpático, sempre tinha um elogio: sobre meu cabelo, sobre meus olhos. Educada, eu agradecia.

Até hoje me pergunto se tamanha educação foi o motivo pelo qual ele se sentiu à vontade para me agarrar pelas costas e me beijar.

Por sorte, não passou disso. Consegui me desvencilhar dele e, trabalhando num departamento majoritariamente feminino, tive apoio para denunciá-lo e ele foi afastado.

Desde então, fico com um pé atrás ao receber elogios e homens simpáticos. Às vezes, dou um “obrigada” amarelo; noutras, a maioria, apenas fecho a cara. Vai saber como minha educação será interpretada.

— Uma mulher também não pode mais ser educada — rebati para o meu colega — Tudo vira assédio.

Lícia Mayra

 

 

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