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Segundo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, o número de prováveis casos de dengue tiveram um aumento significativo em todo o país em 2022, se comparado com mesmo período de 2021. De acordo com o levantamento, foram registrados quase 400 mil casos prováveis de dengue neste ano, o que representa um aumento de 95% em relação ao mesmo período do ano passado.

Essa é a realidade resultante da reunião de levantamentos feitos pelos órgãos responsáveis pela vigilância epidemiológica de municípios de todo país.

Nova Serrana, como apontado no último LIRAa (levantamento do índice rápido de infestação do aeds aegypti), vem, a exemplo do resto do país, registrando um aumento preocupante dos casos, inserindo a cidade (tomando como base o último levantamento – de janeiro) no nível de classificação de alto risco, com uma média de 7,6 no índice de infestação.

Os registros ocorreram do ministério da Saúde apontam como principais responsáveis pelo aumento dos índices, os estados de Goiás, Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais.
 
 
Novo LIRAa começa em 2 de maio

A Vigilância Epidemiológica de Nova Serrana comunica que um novo LIRAa (levantamento do índice rápido de infestação do Aeds aegypti) começará a ser feito a partir do dia 2 de maio: será o segundo do ano. A ideia é finalizar o levantamento no dia 6, conforme cronograma da Secretaria Regional de Saúde.

O objetivo do LIRAa é identificar as áreas da cidade com maior ocorrência de focos do mosquito e os seus criadouros. A partir desse levantamento podem ser intensificadas as ações em locais com maior presença do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da chikungunya.

A Vigilância Epidemiológica executa durante todo o ano ações de prevenção e controle da dengue: assistência aos pacientes, combate ao vetor, mutirões de limpeza e comunicação/mobilização social. O objetivo é prevenir a proliferação dos focos do Aedes aegypti; conscientizar a população sobre a importância da participação de todos no combate à dengue; reduzir o número de cidadãos com a doença, garantir a assistência médica aos pacientes e evitar óbitos.
 
A população não pode ficar de fora dessa guerra contra o mosquito

É de suma importância a participação da população no combate ao mosquito que causa as doenças dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela. Essa ajuda pode ser dada a partir da observação e eliminação de eventuais focos. Segundo autoridades do setor de epidemiologias, trabalhar para o combate à dengue vai além da ação dos agentes: é imprescindível o comprometimento da comunidade, que deve manter todos os cantos das residências livres de possíveis locais propícios à proliferação dos mosquitos.

O trabalho de combate à dengue é diário e contínuo: toda semana o morador deve tirar dez minutos do seu tempo para conferir os locais que possam acumular água parada, evitando assim a proliferação do mosquito Aedes aegypti.