A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Nova Serrana funcionará com 90% de suas instalações até o final de outubro. A estação irá tratar o esgoto de toda a cidade de origem doméstica e industrial.
A construção desobrigará as indústrias calçadistas de construírem fossas sépticas para destinar corretamente seus esgotos. De acordo com informações do Sindinova, a cidade possui 850 empresas. Uma fossa séptica custa entre três e quatro mil reais, dependendo do porte de cada empresa, o que gera uma economia de quase três milhões para os empresários da cidade.
Segundo o Secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Evandro Vilaça, a estação tratará os resíduos antes que ele caia no rio Pará. “Só vai para o rio água de alta qualidade e isso será excelente para o povo e para Nova Serrana”.
Todo o esgoto desemboca em um dos três córregos que cortam a cidade; Pavão, Fartura e Pachola. Os ribeirões, por sua vez, deságuam nos rios Pará, Lambari e São João, que abastecem o município. Com a ETE, a água será devolvida aos rios limpa e tratada pondo fim à poluição dos rios.
Aterro Sanitário
A Prefeitura de Nova Serrana está trabalhando para que no próximo ano, a cidade também tenha um local adequado para destinar o lixo sólido. “Teremos um esgoto tratado e um aterro sanitário construídos com alto padrão de tecnologia, com o objetivo de preservar o meio ambiente e dar qualidade de vida à população de Nova Serrana”, afirma Vilaça.
O local e detalhes sobre o funcionamento do aterro estão sendo analisados pelos técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura.
Até 2014, todos os lixões do País deverão ser substituídos por aterros sanitários. Segundo dados do Governo Federal, atualmente há cerca de 1.723 aterros sanitários, 1.130 aterros controlados, 2.906 lixões no Brasil e apenas 27% da cidades brasileiras destinam corretamente seus resíduos.